Louvor é intimidade – Qua. 31/03
“Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração.” [Salmos 32:11]
É simples falar de felicidade quando o que mais se vê é a ausência dela?
Não, não é simples. Já dizia Vinícius de Moraes, “tristeza não tem fim, felicidade sim.” É como se o constante fosse o triste, e no decorrer da vida, encontrássemos alguns espasmos de alegria.
Se assim não fosse, por que a igreja estaria morna, cumprindo regras que já não fazem mais sentido? Sabemos que desde que o pecado entrou no mundo a realidade não é ser feliz.
E como se alegrar em Deus quando tudo parece triste? Como se tornar sensível aos detalhes que Ele escreve em silêncio? Como amar ao próximo, se tampouco há esforço para conhecer quem amou primeiro? Como louvar um Senhor que não é o dono da minha vida?
Parece contraditório demais viver um cristianismo sem essência. Não há nada mais trágico do que estar perdido dentro da igreja. E não há nada mais triste, do que não viver sob a Graça de Deus.
A base do “comentário” hoje, não é a sua necessidade, mas a autoridade dEle. Missões não existem porque a adoração não existe. O amor de Deus define a Sua natureza, e isso nos aproxima dEle. Por exemplo, você se aproximaria de Deus se Ele não te amasse? Apenas pense.
O amor gera amor. E só confia quem O conhece, quem O teme. Em sua oração, peça à Ele sensibilidade para encontrá-Lo em diversos lugares e momentos, não só naquela meditação de 10 minutos por dia. Tome seu tempo. Tenho certeza que Ele se fará presente onde você menos imagina.
Lívia Longo