Porta-voz – Sex. 27/02
Numa grande cidade que passava por uma crise hídrica, um homem conseguiu encontrar uma fonte de água limpa e que poderia resolver toda a situação de dificuldade daquela cidade, mas ao invés de anunciar ao povo a resolução do problema, esse homem guarda a boa nova para ele e esconde para si a salvação. O que você poderia pensar de tal homem? Certamente você o condenaria por ser egoísta, mau, por não ter amor e talvez o sentenciasse a morte por tal ato.
Agora recordemos a história da mulher samaritana que encontrou-se com Jesus no poço de Jacó. Após conhecer a Fonte de Água Viva, ela não pode esconder o tesouro que havia encontrado. De forma alguma ela poderia conter-se ao deparar-se com o Messias, com a Salvação, ela teve que contar para todas as pessoas da cidade, afinal, uma bênção tão grande não poderia ficar só para ela.
Ouvimos essa história bíblica e nos maravilhamos com o poder do evangelho, como ele tem poder para mudar as pessoas e como elas podem ser transformadas ao conhecerem a verdade, pois “conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8:32). Só que infelizmente nós que dizemos ser os “portadores” da verdade simplesmente nos esquecemos de que esse tesouro não pode ser escondido, a salvação deve ser levada a todos.
Somos ágeis para condenar o homem fictício da história acima, mas nem percebemos que somos ele. Como o personagem, escondemos a Fonte da Vida só para nós mesmos, isso quando bebemos dela, pois muitas vezes morremos de sede de justiça, de verdade, de amor, ao lado da fonte.
Quantas pessoas passaram por você e você deixou de apresentar a verdade? Talvez sejam incontáveis, mas o mais importante é que você tem a chance de mudar, de tornar-se um missionário em todos os lugares por onde você andar. Sem precisar atravessar oceanos, sem mobilizar-se em grandes campanhas, mas influenciando as pessoas ao seu redor, seus familiares, seus colegas de classe ou de trabalho. Todas as pessoas precisam conhecer a verdade e você é o porta-voz dela, nunca se esqueça disso.
Olívia David Begnália